tag:blogger.com,1999:blog-50368691900954772622024-03-05T14:28:43.135-03:00ONG SOLUZ BRASILEM DEFESA DA VIDAONG SOLUZ BRASILhttp://www.blogger.com/profile/09096866113922908807noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-5036869190095477262.post-2602371772542785632013-03-14T15:30:00.003-03:002013-03-14T15:30:58.781-03:00 Ibama bloqueia 3,7 mil hectares de terra desmatada no Mato Grosso
Desde o início das ações da Operação Onda Verde em Mato Grosso, há 40
dias, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) conseguiram embargar quase 4 mil hectares de
terra e aplicar mais de R$ 12 milhões em multas aos responsáveis pelo
desmatamento ilegal na região. Segundo Marcos Keyne, superintendente do
órgão no estado, os fiscais ambientais também apreenderam 15 tratores,
cinco caminhões e duas colheitadeiras.<br />
A operação foi criada para combater o crime ambiental nas regiões da
Amazônia Legal onde a derrubada irregular de árvores é mais crítica.
Equipes do Ibama já ocuparam, além do território matogrossense, áreas no
Pará, em Rondônia e no Amazonas, onde o desmatamento ilegal tem sido
flagrado com frequência pelos agentes ambientais.<br />
Durante visita à cidade de Sinop, a quase 500 quilômetros da capital
Cuiabá, Keyne sinalizou que os números da operação devem aumentar nos
próximos meses. O governo anunciou recentemente que os fiscais
ambientais vão começar a trabalhar, ainda este ano, com equipamentos que
imprimem autos de infração eletronicamente.<br />
A aposta do governo é que, com esse equipamento, as multas sejam
aplicadas com mais agilidade e precisão, revelando detalhes e as
diretrizes corretas do local onde o crime foi praticado. As informações
precisas podem evitar que erros de posicionamento abram brechas para a
apresentação de recursos judiciais que anulem a punição dias depois da
autuação.<br />
Marcus Keynes também lembrou que o Ibama está trabalhando com imagens
de satélite de alta resolução que permitem que os agentes localizem, em
tempo real, áreas desmatadas de apenas 5 metros. As imagens
disponibilizadas para os órgãos ambientais, até poucos meses, não
captavam, com qualidade, detalhes de áreas pequenas.<br />
Com o início da Operação Onda Verde, as equipes ambientais passaram a
contar com sete helicópteros para a fiscalização do território amazônico
e a expectativa é que a frota de veículos adaptados para a região
também seja ampliada nos próximos meses. Como os acessos ao interior da
Amazônia são difíceis, a aquisição desses veículos adaptados, que serão
rastreados e terão sistema de comunicação por satélite pode significar
um combate mais ostensivo à prática ilegal na região.ONG SOLUZ BRASILhttp://www.blogger.com/profile/09096866113922908807noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5036869190095477262.post-10152875802330555312013-03-14T15:26:00.000-03:002013-03-14T15:26:36.056-03:00 São Paulo precisa de mais praças e pedágio urbano, diz cético do clima
Mais áreas verdes e menos carros nas ruas. Asfalto e topos de prédios
pintados de branco. Parque ao longo do rio Tietê. Essas são algumas
soluções tidas como "simples e inteligentes" para problemas ambientais
de São Paulo. E quem diz isso é Bjorn Lomborg, um dos mais famosos
céticos do clima.<br />
Mas o dinamarquês não nega a existência do aquecimento global nem a
influência do homem nas mudanças do clima. Ele combate a visão
sensacionalista que é dada ao tema (com a divulgação de grandes
catástrofes) e soluções que, segundo ele, são utópicas e não atingem o
resultado necessário. Para ele é preciso pensar em problemas mais reais e
perto da realidade das pessoas e lhes dar soluções "simples e
inteligentes".<br />
O autor do livro "O Ambientalista Cético", de 2001, que lhe deu
projeção mundial e fez com que fosse indicado como uma das 100 pessoas
mais influentes do mundo pela revista Time, esteve de passagem pelo
Brasil e fez um passeio por São Paulo com a reportagem do<strong> UOL</strong> para apontar o que poderia ser melhorado na cidade em termos ambientais.<br />
Cheio de números, Bjorn é especialista em ciências políticas e usa
números e estatísticas para provar que muito do que é investido não traz
retornos reais de melhorias para o ambiente. Logo no começo do trajeto,
do Itaim até a avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, o dinamarquês
diz que o aquecimento global não é o principal problema ambiental a ser
enfrentado, mas, sim, a poluição da água e do ar.<br />
"Não temos um bom senso de prioridade. Costumamos olhar o que fica bem
na TV, animais morrendo, grandes catástrofes, mas podemos fazer pequenas
ações onde as pessoas vivem. O que mais mata pessoas globalmente quando
você olha para questões ambientais é a poluição do ar e da água, não é o
aquecimento global. Para se ter uma proporção, a poluição da água mata
três milhões pessoas por ano e a poluição do ar mais três milhões, sendo
dois milhões a poluição interna (de dentro de casa) e um milhão a
poluição do ar de ambientes abertos", explica.<br />
Para provar seu ponto, ele cita dados de São Paulo. Lomborg diz que a
mortalidade por diarreia caiu de 11,9 para 0,2, indicando um trabalho na
melhora da água. "Mas outro estudo mostra que 30 mil morrem por ano por
poluição do ar. Quando você vê a rua cheia de carros, muitas pessoas
pensam no aquecimento global, mas o primeiro problema é a poluição e os
congestionamentos, que tomam muito do seu tempo".<br />
Assim, ao olhar os problemas ambientais, ele tenta colocá-los em
contextos e buscar combater o que mais gera desconforto nas pessoas. "No
trânsito, muitos recursos são gastos para as pessoas ficarem presas em
seus carros, isso sem falar no grande número de mortes. Segundo a OMS
[Organização Mundial da Saúde], em 2020, o trânsito será a segunda maior
causa de morte, na frente do câncer. Isso porque existem muitos carros,
5,5 milhões só em São Paulo. Um bilhão no mundo hoje e dois bilhões em
2030. A poluição do ar é a terceira maior causa de morte. O aquecimento
global está bem atrás disso", pondera.<br />
Assim, para combater este problema, além da melhora do transporte
público, ele vê no pedágio urbano uma boa solução. "Obviamente o
transporte público é a solução óbvia para lidar com isso, mas um dos
jeitos que a gente sabe que pode funcionar é o pedágio urbano. É colocar
os preços nos reais custos. E ter certeza de que as pessoas não vão
dirigir a não ser que elas realmente precisem. E isso é bom para ambos
os lados. Para os que dirigem, porque terão menos trânsito, e para
aqueles que não dirigem, porque terão mais taxas para o transporte
público".<br />
"Isso é procurar soluções pragmáticas que realmente funcionem do que
ideais que buscam a resposta mais correta, como os carros elétricos ou
combustíveis que poluam menos. Ambos podem ser bons, mas os carros ainda
ocuparão lugares, o problema é focar em coisas que só solucionam parte
do problema. A pessoa acha que tudo bem dirigir carros elétricos, mas o
congestionamento ainda estará lá e você ainda estará aumentando o
problema".<br />
<h3>
Aquecimento nas grandes cidades</h3>
As grandes cidades devem crescer no futuro. De acordo com o
ambientalista, só os 3% do mundo ocupados por metrópoles é que devem
ficar mais populosos, e são exatamente estas áreas que retêm o calor.
"Elas são mais quentes do que os arredores porque têm menos verde e são
mais escuras, então elas seguram o calor. Tóquio deve ser a pior do
mundo, no verão, a cidade fica 12,5ºC mais quente que o arredor, e tem
40 mil quilômetros quadrados".<br />
As soluções para diminuir as ondas de calor em grandes cidades são ter
mais parques e deixar o asfalto o mais claro possível, porque reflete
mais e esfria as cidades. "Em Londres, por exemplo, deixar a cidade mais
verde, pintar o asfalto e topos de prédios de branco reduziu a
temperatura em 10ºC. É um grande impacto", conta.<br />
Ao olhar os grandes prédios da Berrini, Lomborg faz uma ponderação:
"Claro, você pode fazer prédios mais eficientes energeticamente, mas nós
gostamos de coisas bonitas, e não acho que seja o caso de pensar no
ecologicamente correto e deixar a arquitetura chata. Gostamos de prédios
futuristas. Mas, honestamente, não acho que tirar esses prédios
espelhados traga grandes benefícios. É melhor plantar mais árvores,
pintar os topos dos prédios de branco e fazer mais em grandes
superfícies".<br />
Ao nos deslocarmos para a marginal Pinheiros, o dinamarquês usa a
grande via paulista de exemplo. "Esta rua nunca vai ser bonita, então
podemos deixá-la mais clara possível e ainda será segura para o
trânsito. É tudo sobre soluções inteligentes e não pensar em só um
objetivo. Temos que prestar atenção para não resolver um problema
pequeno e criar um maior ainda".<br />
<h3>
Enchentes</h3>
"Muitas pessoas falam sobre o aquecimento global e apontam os problemas
das enchentes. Vemos enchentes em todo lugar, Paquistão, República
Tcheca, Polônia. Todo mundo fala do aquecimento global porque esperamos
mais chuvas. Mas as enchentes têm pouco a ver com mais chuvas e mais a
ver com o fato de termos rios represados, rios incapazes de coletar
grande quantidade de água, e entendo que este é o problema que vocês têm
em São Paulo".<br />
"Aqui você teria que ter terras para coletar a água que transborda. Na
Holanda, eles têm problemas com isso e estão com um programa para dar
mais espaço para o rio. Você tem que ter terras para as cheias dos rios.
No passado, as marginais eram os locais para onde a água das cheias ia.
Hoje, devemos alugar terras fora da cidade para ter este espaço, para
que encha lá e não na cidade. Além de um sistema de drenagem mais
eficiente. Temos muito asfalto e usamos essa área, mas ela não ajuda a
água a escoar", explica, ao indicar uma área verde linear nas margens do
rio fora da cidade, proposta similar ao projeto do governo de criar o
Parque Várzeas de Tietê, de Salesópolis a Cangaiba.<br />
<h3>
Mais áreas verdes</h3>
Lomborg diz que São Paulo tem muitas árvores nas ruas, mas que o ideal
seria ter várias praças em vez de grandes parques como o Ibirapuera,
Villa Lobos ou mesmo a USP (Universidade de São Paulo), terceiro ponto
de passagem da entrevista. "Uma das melhores coisas de termos áreas
verdes, além de combater o calor nas grandes cidades, é que também
aumentamos a absorção da água da chuva. Se você tiver mais parques, você
diminui a temperatura, absorve água da chuva e ainda será bonito e
diminuirá as enchentes."<br />
O ambientalista ainda destaca que ter uma praça ou um parque perto de
casa, além de fazer bem para o ambiente, é também um ponto para a
qualidade de vida. "Em geral, você não pode ter árvores em todo lugar,
mas é importante ter parques em todo lugar, não só pelo ambiente, mas
pela qualidade de vida, para ter onde passear com as crianças. Você pode
ver que perto de parques, os preços dos imóveis são maiores. Então,
isso é algo a ser considerado: queremos um grande parque ou vários
parques menores? As evidências indicam que menores têm um maior uso
porque o grande significa que todo mundo deve ir lá, enquanto menores
são lugares perto de sua casa e, por isso, têm maior impacto local".<br />
<h3>
Lixo e reciclagem</h3>
Um dos assuntos mais citados quando se fala sobre aquecimento global e
ambiente é a quantidade de lixo produzida e reciclagem. Mas Lomborg vê
uma "obsessão" com a reciclagem. "Existem coisas que valem a pena, como o
alumínio, mas papel e vidro? Não vamos ficar sem árvores e areia para
produzi-los. Isso só dá trabalho para as pessoas que não sabem onde
separar o lixo", afirma.<br />
E quanto ao problema do excesso de lixo? A solução apontada é queimá-lo
e ainda usar a energia gerada no processo. "O lixo não é um grande
desafio para a sociedade", diz.<br />
"Temos produzido lixo não orgânico por mais de cem anos, e a maioria
das pessoas não vê isso. Existem lugares que foram lixões no passado,
principalmente na Europa, e foram cobertos e transformados em parques, e
as pessoas gostam de ir lá. Se você vive em uma cidade de 5.000 anos,
todo lugar onde você anda já foi lixão. Claro que não vamos jogar fora
compostos que vão poluir, mas não podemos gastar muito mais dinheiro
para evitar um pouco mais de lixo".<br />
Segundo ele, toda a produção de lixo dos Estados Unidos até o final do
século ocuparia um espaço de 28 quilômetros quadrados e 100 metros de
altura. "Este não é um problema científico, é um problema politico de
onde vamos colocá-lo. Temos q cobri-lo e usar o lugar. Esse não é o
problema", conclui.<br />(uol)ONG SOLUZ BRASILhttp://www.blogger.com/profile/09096866113922908807noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5036869190095477262.post-24980970759056953592013-03-14T15:24:00.000-03:002013-03-14T15:24:15.850-03:00Novo cadastro ajudará Brasil a solucionar passivo ambiental, diz ministra Comente<div id="texto">
SÃO PAULO, 11 Mar (Reuters) - A realização do Cadastro Ambiental Rural
(CAR) permitirá ao Brasil solucionar seu passivo ambiental ao
identificar as propriedades rurais que não respeitam as regras para as
áreas de preservação e de reserva legal, disse a ministra do Meio
Ambiente nesta segunda-feira.<br />
O cadastramento é uma das medidas previstas no Código Florestal, sendo
considerado o passo inicial para a implementação deste novo marco.<br />
Sem a regularização ambiental, os produtores podem perder acesso às
linhas de crédito governamentais, que tradicionalmente são oferecidas a
custos mais baixos para estimular a produção.<br />
"O cadastro ambiental rural vai tirar o 'bode' da sala, porque vai
mostrar qual é a realidade e quais são os caminhos inovadores para a
regularização ambiental e melhor prática de produção agrícola com
sustentabilidade", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.<br />
A ministra esteve em São Paulo nesta segunda-feira para assinatura com o
ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, de um convênio que prevê
parcerias para estimular a inscrição de produtores no cadastro e a
adesão ao Programa de Regularização Ambiental.<br />
O atual cadastro de propriedades rurais do país do Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária (Incra) indica que existem no país 5,4
milhões de propriedades rurais.<br />
Segundo a ministra, o processo para o cadastro ambiental terá início
este ano, podendo ser prorrogado para o próximo ano, caso haja
necessidade. Ela acrescentou que as informações ficarão disponíveis no
site do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama).<br />
"Esperamos em 2014 entregar as 5,4 milhões de propriedades rurais deste país totalmente cadastradas", afirmou.<br />
A ministra ressaltou que a ausência de informações preocupa tanto governo como setor produtivo.<br />
"Todo mundo fala isso: nós não sabemos de quanto é este déficit
(ambiental) e quanto que se deve", disse a ministra. Este déficit
refere-se ao levantamento sobre as propriedades agrícolas em situação
irregular em termos de APPs e reservas legais.<br />
<h3>
Busca de soluções</h3>
O cadastramento será feito a partir de banco de dados, que conta
imagens de satélites das áreas rurais, que permitem identificar as
propriedades, e se elas contam com áreas de preservação permanente
(APPs) ou reserva legal.<br />
"Por exemplo, se tiver caso de produtor que tenha desmatado as suas
APPs, então este sistema vai mostrar este déficit e ele terá que
recuperar estas áreas de preservação permanente", afirmou a ministra.<br />
Ela explicou que a partir desta base de dados será possível buscar
soluções para cada propriedade adotando um programa de recuperação com o
órgão ambiental estadual, por um prazo que deve variar de acordo com as
características das propriedades e dos Estados.<br />
"Nós precisamos do cadastro para poder desenhar Estado a Estado, bioma a
bioma, as principais bacias hidrográficas, os principais rios,
nascentes... é um trabalho que vai exigir o seu engajamento", disse a
ministra.<br />
(Reportagem Fabíola Gomes)<br />(uol)<br />
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